Reflexões sobre São Domingos: compaixão e juventude

por Alvanei Finamor*Posts-SemanaDomingos_3-03

Domingos de Gusmão foi um homem sensível a realidade de seu tempo. Dedicou sua vida a busca da “verdade”, e assim, o fez com a fundação da Ordem. Abdicou de bens preciosos de sua família, de bens como seus livros. Assim, disse: “não posso estudar sob peles mortas se meus irmãos morrem de fome”.

Fez-se atento ao sentar com o cátaro na hospedaria e ar a noite conversando, ouvindo-o e instruindo-o.

Mover-se de compaixão requer senso de solidariedade, sentir-com, estar-com, calçar as sandálias dos outros, colocar-se no lugar do outro, estar com  o outro. Já dizia um dominicano que “a compaixão é uma história de paixão”.

Domingos de Gusmão viveu tudo isso, sentiu paixão e transmitiu-a a seus jovens amigos. Se “a compaixão é uma história de paixão”, arrisco a dizer que ela nasce na juventude. No jovem que deseja mudar o mundo; que sonha;  que não tem medo de arriscar-se, medo de errar e começar de novo; que não tem medo de doar sua vida a outros.

Domingos de Gusmão nos provoca a sermos jovens sem medo, nos provoca a sentir simpatia e compaixão pelo outro.  A ter um olhar de misericórdia  desejoso de encontrar o mais íntimo e profundo com o outro.

*Agente de Pastoral

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